31/12/2021 - 7º DIA DA OITAVA DE NATAL - VÉSPERA ANO NOVO E MEMÓRIA DE SÃO SILVESTRE
01/01/2022 - SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS
Meditando a Liturgia da Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria!
A primeira leitura, retirada do livro dos Números, corresponde ao manuscrito mais antigo encontrado até hoje. Destaca-se a tríplice invocação do nome de Deus que, por si só, já é motivo de bênção. A bênção do Senhor, está atrelada aos dois cuidados especiais: o brilho de sua face está acompanhado de sua compaixão e, da concessão da paz, o shalom tão caro a Israel.
O Salmo 66 pedirá mais uma vez a paz e a bênção de Deus, como um eco à 1ª leitura: “Que Deus nos dê a sua graça e a sua bênção!” A 2ª leitura, extraída da Carta de Paulo aos Gálatas, é a leitura teológica do apóstolo sobre a encarnação de Jesus Cristo. Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho para que nos tornássemos filhos, livres, herdeiros.
No evangelho, Jesus é a própria bênção divina que arma sua tenda entre os homens. Sua identidade conhecemos bem: Ele, chamado Jesus desde antes de ser concebido, é o profeta eleito por Deus para ser luz entre os povos. Ele é a própria e verdadeira bênção, é ele o Emanuel, Deus Conosco.
Todos esses acontecimentos eram conservados cuidadosamente por Maria em seu coração, meditando-os. Sua atitude merece atenção, porque ela não é uma simples jovem assustada com o que acaba de acontecer e silenciada pelo assombro. Ela é a mais consciente das maravilhas que Deus tem realizado em sua vida e da bênção que acaba de nascer em seu ventre.
Sua atitude é a de quem está imersa na contemplação do Mistério de Deus. Será que a bênção e a paz que procuramos viver, alcançam a vida das pessoas ao nosso redor? Só quando alcançarem, serão reais, de fato.
(Roteiros Homiléticos para o Advento e Natal - 2018)
1º de janeiro: Dia Mundial da Paz
No Dia Mundial da Paz, recebemos da Mãe de Deus, o Príncipe da Paz.
Iniciamos um novo ano e, assim, novos tempos. Como os pastores foram encontrar o Senhor, precisamos também nós. Do encontro com Jesus surgiu nos lábios dos pastores a glória e o louvor por aquilo que haviam visto e ouvido. Ficaram maravilhados.
Naquele que se encontra com Jesus surge a alegria pela renovação da esperança, da certeza de que já não está só. Uma nova oportunidade nos é dada hoje, para iniciarmos também uma caminhada nova, feliz. Maria guarda todos os fatos em seu coração. Ela nos pede para mantermos os olhos e o coração fixos em Jesus.
A fé verdadeira brota do coração que faz o encontro com o Senhor. Com o coração pleno, poderemos distribuir a paz. (Frei Jeã Paulo Andrade) Lembremos ainda das palavras do Papa Francisco, que diz: “Neste tempo, em que a barca da humanidade, sacudida pela tempestade da crise, avança com dificuldade à procura dum horizonte mais calmo e sereno, o leme da dignidade da pessoa humana e a “bússola” dos princípios sociais fundamentais podem consentir-nos de navegar com um rumo seguro e comum.
Como cristãos, mantemos o olhar fixo na Virgem Maria, Estrela do Mar e Mãe da Esperança”. Um feliz e santo 2022 a todos nós!
Sobre a Liturgia do dia 31 de dezembro
Liturgicamente não existe missa de ano novo. Inclusive, “Ano Novo”, “Virada de Ano” e “Réveillon” não são comemorações religiosas, apenas marcam o início de um novo ano civil. Para a Igreja, um novo ano se inicia no 1º Domingo do Advento e termina na Solenidade de Cristo Rei do Universo, no 33º ou 34º Domingo do Tempo Comum.
Dia 31 de dezembro é memória facultativa de São Silvestre I, que grandiosamente contribuiu com o início da Igreja e a paz com o poder público, vide este vídeo curtinho: https://fb.watch/a23CGFoQI1/.
Silvestre foi o primeiro papa a ocupar a cátedra de Pedro após a conversão de Constantino. Ele era romano e foi eleito em 314. Graças a Silvestre, a paz foi mantida na Igreja e o primeiro concílio foi convocado, para acontecer na cidade de Nicéia.
Silvestre já era muito idoso e foi representado no Concílio por dois representantes. Como havia harmonia entre Papa e Constantino, a Igreja conseguiu bons resultados, e recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, construções que marcaram o pontificado de Silvestre.
Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a Humanidade e o Catolicismo: doou seu próprio palácio para servir de moradia para os Papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja. São Silvestre morreu em 335, depois de ter permanecido no Trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o Cristianismo.
Foi sob São Silvestre que começaram a ser estabelecidas, como locais de culto, as grandes basílicas romanas. Ele foi um grande empreendedor, preocupado com o bem-estar de seu rebanho.
Foi um papa do bem, amado pelo povo e cheio de vontade de transformar as desigualdades em um mundo mais justo.
Oração a São Silvestre
Vinde, Senhor, em auxílio do vosso povo, que confia na intercessão do papa São
Silvestre, e conduzi-o ao longo desta vida presente, para que chegue um dia à
felicidade da vida que não tem fim. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!
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